Archive for dezembro \31\UTC 2009

h1

dezembro 31, 2009

.

.

2010

,

,

h1

dezembro 31, 2009

.

.

.

.

h1

dezembro 31, 2009

.

.

.

.

.

“meu coração não se cansa, de ter esperança..”

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

h1

dezembro 31, 2009

.

.

não creio
em carma causa efeito
acaso destino
assim estava escrito

acredito
na brisa que passa
na brasa que bisa
na bossa nossa

no tom no tato
no tento
eu e tu: momento

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

valeria tarelho

h1

dezembro 31, 2009

.

.

.

.

h1

dezembro 31, 2009

.

.

de vez em quando
vem um vento bobo
e sopra: é preciso acreditar.
é preciso ter uma paciência revolucionária.
é preciso ter uma fé inquebrantável.
é preciso ter fantástica felicidade.

 

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

 

chacal

h1

dezembro 31, 2009

.

.

h1

dezembro 30, 2009

.

.

.

.

.

.

.

Só pra lembrar: 2010 – O ano em que faremos contato.

 
.
.

.

.

.

.

.

.

.

.

h1

dezembro 30, 2009

.

.

Outra noite insone. Levanto com meus olhos desajeitados e espio pela janela. O céu tem uma cor errônea, parece nem caber no que vejo. Algumas estrelinhas desmaiam no chão e decido guardar a lua entre meus cílios. Preciso levá-la comigo. Preciso que seja morada junto aos sonhos que escorrem por minhas pálpebras enquanto as mesmas se fecham. Às vezes, teimosas, tentam prender dentro em si uma estrela cadente que, inquieta, dança com seu rabicho e me faz virar luz mesmo sem querer.

Eu, hoje, faço muito tempo. Sou lembrança. Um tom sépia, um cheiro de história contada por alguém numa cadeira de balanço, enquanto um e outro olhar atento tenta decifrar as memórias do que é antiguidade. Talvez meu lado de dentro seja um relicário. Talvez alguém, um dia, diga que meus lábios sempre sopraram beijos. Meu coração só registra carinhos, e nunca dorme.

Há algum tempo caminho por aí sem relógios. Meu amor é conjugado no infinito. Minhas orações já não se subordinam. E nessas noites sem sentido, como a de hoje, eu só sei observar. Viro plateia de mim mesma. Vejo várias de mim, e me perco naquela que não sou. Se tocasse um samba, eu sorriria e cairia na roda, levantando o copo e sendo um sorriso. São coisas internas. Minhas maneiras de fazer folia. Eu ardo, e solto poesia com meus passos tortos. Fico invisível com um fechar de olhos. Em silêncio. Num sussurro.

Meu esconderijo é aqui. São as letras. É o excesso de movimento que me joga para o meu quarto, com essa parede verde que me ensina a enovelar a vida. É o ponto, a formação de palavras, a ausência de sentido no que escrevo. Apenas a necessidade de rabiscar o papel em branco. Preciso escorrer. Gosto do mal explicado. Nunca gostei dos parênteses. Me retiro e me coloco em aspas quando bem entendo.

Quando menor, era o céu desabar e eu rabiscar vários sóis de giz, na calçada. Eu resolvia o problema. O cinza ia embora e trazia arco-íris. Eu também sempre contei estrelas, apontando com o indicador, nunca levei a sério as superstições. E acho muito justo acreditar que meu nome e o dele dentro de um coração desenhado a lápis guarda o amor e cria uma redoma para todas as peculiaridades escondidas que a cumplicidade faz brotar.

Eu decidi apostar no mundo, então. Imperfeito. Mesmo que alguns dias sejam assim, tão carregados com esse gosto de domingo. Agora mesmo queria comer amoras que despencam doces de um canto cheio de sombra. É noite, mas tá fazendo sol. Meu rosto vira um jardim. Flores, flores, flores. A primavera sempre soube caber nas demais estações. Eu gosto de me apaixonar à tarde.

Não sei o que esperar. Espero tudo. Quero tudo. E vou. De mãos dadas com o que sinto, nunca soube me economizar. Vai ver, assim, eu acabe sendo possível.

Minha caneta é sempre azul.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

jaya magalhães viana

h1

dezembro 30, 2009

.

.

.

h1

dezembro 29, 2009

.

;

.

.

.

.

dormir, domir, dormir! feliz, feliz, feliz!

.

.

.

.;

.

.

.

.

.

.

.

.

h1

dezembro 26, 2009

.

não leve a sério
tudo o que fizemos ontem
mesmo que as marcas contem
o tempo sabe esquecer
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
 
charles silva
h1

dezembro 25, 2009

.

.

.

.

.

.

“all you need is love . . . tã nãnã nãnãaa”

.

.

.

.

.

.

.

.

h1

dezembro 24, 2009

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

h1

dezembro 24, 2009

.

.

tudo no teu sorriso diz
que só te falta um pretexto
para seres feliz.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

mário cesariny

basta acreditar. feliz natal a todos.

h1

Mariana Aydar

dezembro 22, 2009

.

.

h1

dezembro 17, 2009

 

.

.

.

.

.

.

.

 

“imaginado, encantado, perdido. vem então e me leva  para o lado de lá do oceano “.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

 

Caio Fernando Abreu

h1

dezembro 17, 2009

.

.

Você já veio com contra indicação
altos riscos de contaminação
Não dei bola,
joguei a bula fora
Quem mandou?
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
alice ruiz
h1

dezembro 15, 2009

.

.

h1

dezembro 15, 2009

.

.

Procuro um amigo sozinho de andar discreto e gesto silencioso. Procuro desesperadamente um amigo que saiba se aproximar de um passarinho.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

rita apoena

h1

dezembro 15, 2009

.

meus sonhos
matei a sangue frio
aprisionei-os
cortei asas
estrangulei seus anseios

— um a um, sacrifiquei —

e para ter certeza que morreram
atirei-lhes pesadelos

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.


  valeria tarelho

h1

dezembro 14, 2009

.

Já não entendo mais
por que ainda sussurro
Chopin
aos teus ouvidos tão
surdos..
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
andré luiz
h1

dezembro 14, 2009

.

.

Um mais um será sempre igual a dois. Um menos um, zero. A morte é matemática. A vida, não. A vida é delicada e inexata. É pra quem sabe brincar de poesia.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

cris guerra

h1

dezembro 13, 2009

.

.

.

São Paulo, uma Veneza praticamente.

,

.

.

.

.

.

.

.

h1

Brigitte Bardot

dezembro 12, 2009

.

.

h1

dezembro 12, 2009

.

Esse papel não serve, Senhor Visconde.
Quero papel cor do céu com todas
as suas estrelinhas.
Também a tinta não serve.
Quero tinta cor do mar com todos os seus
peixinhos.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

 emília

h1

dezembro 12, 2009

.

.

.

” a liberdade ofende.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.;
.
;
.
.
.
.
clarice lispector
h1

pour que l’amour me quitte

dezembro 12, 2009

.

.

h1

dezembro 12, 2009

.

.

o que um rio sente
quando invade o mar
nem as águas sabem
até chegarem lá

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

j.r.lima

h1

dezembro 12, 2009

 .

..

.

.

.

“no velho oeste ele nasceu e entre bravos se criou. . “

 

..

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

bat masterson